sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Algum Dia (Hás-de Morrer Assim)

(Fado dos Sentidos)
Trazes pressa no olhar
Trazes rugas junto à lua 
Promessas de não faltar 
Naquela esquina da rua 
És um homem perseguido 
Pelo medo que te apavora 
Hora a hora mais sentido 
No amor que te devora 
Aprendi a amar-te assim 
És meu fado hoje e sempre 
Querido à beira do fim 
Quase a tempo atentamente 
E damos voltas no chão 
Até que a luz fica fria 
De não em sim, de sim em não 
Hás-de ser meu algum dia 
E damos voltas no chão 
Até que a luz fica fria 
De não em sim, de sim em não 
Hás-de ser meu algum dia
Jorge Palma

1 comentário:

Anónimo disse...

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