A ferocidade do vento faz os poucos ramos folhados balouçar… o seu som estridente empurra as janelas, como um homem louco a tentar entrar, uma entrada forçada, uma entrada exigida…
Milhares de pessoas vêem tudo o que possuem ser levado pelas águas que passam e arrastam tudo o que se atravessa no seu caminho…
Hoje à noite, quando estivermos sentados, confortavelmente, no sofá, alheios a tudo o que se passa lá fora, veremos essa mesma realidade… essa crueldade meteorológica, essas mães que gritam, esses filhos que choram, esses pais impotentes perante tamanha destruição…
E nós, no recanto do nosso lar… assistimos, sentimos, vertemos lágrimas, suspiramos de alívio por estarmos longe…
O HOMEM É COMPLETAMENTE IMPOTENTE PERANTE A VONTADE DE… alguém… completamente…
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