quarta-feira, 20 de setembro de 2006

a uma AMIGA

Até quando terás, minha alma, esta doçura, este dom de sofrer, este poder de amar, a força de estar sempre – insegura – segura como a flecha que segue a trajetória obscura, fiel ao seu movimento, exata em seu lugar...?
Cecília Meireles
Foi este um dos poemas que uma amiga minha deixou gravado numa das minhas várias fitas de final de curso… Sempre me conheceu, sempre fez de tudo para que eu mudasse, para que eu deixasse de permitir que me pisassem, que tomassem decisões por mim, que não me deixassem ser autónoma! Está longe, agora… mas a distância só existe se as pessoas assim o quiserem, se permitirem que os quilómetros sejam maiores que a amizade, que o que ficou para trás, que o que nos fez partilhar tudo e mais um tanto com alguém que, com a maior sinceridade que existe, nos fez abrir os olhos para uma realidade que apenas nós não conseguíamos ver… A minha amiga, a minha grande amiga… faz-me tanta falta… os serões de conversas, de partilhas de vivências, de risos, de lágrimas, de alegrias e tristezas… de noites intermináveis de boémia, de momentos sérios e marcantes… a minha amiga… está longe… e eu sinto-a aqui tão perto… por mais tempo que possamos estar sem nos vermos, por mais meses que estejamos sem pegar no telefone para ouvir a voz uma da outra… são amigos como tu, que ficam sempre presentes nas nossas vidas, que são parte integrante da nossa existência… obrigada por tudo, amiga! Obrigada a ti e a todos os amigos que se cruzaram no meu caminho… e jamais mudaram de direcção…

1 comentário:

Anónimo disse...

Bomboca, acredita que também sinto muitas saudades de ti e de tudo o que passamos juntas,das nossas noites e sobretudo da nossa cumplicidade.
Tu és unica, não o esqueças nunca...