Neste texto achei e compreendi a necessidade de sermos mais que aquilo que nos propuseram ser... marionetas da sociedade! Bonecos com cordelinhos que só movimentam as palhas que a vida lhes dá, sem ter a coragem de tornar os seus gestos únicos e intransponíveis! Sim, sempre me queixei da inércia da vida que levo, ou que me conformei viver e a coragem de partir sem olhar para trás continua a provocar-me borboletas na barriga, borboletas que suplicam a sua soltura para voar... e me levar com elas! Mas já perdi o barco há muito tempo... nunca marquei a viagem! E sonhar não nos leva a lado algum (a não ser no fundinho da nossa imaginação!).
A minha vida não é feita de queixumes e muito menos de momentos tristes! É completa! Tenho o que quero e aquilo por que lutei... nunca lutei por mais! E o que tenho fornece-me o oxigénio de que necessito para viver... feliz!
E felizes sejam aqueles que decidem colocar o pé na estrada, correr o mundo, viver a vida, sentir a brisa fria na cara e sentirem que é assim que querem morrer... na estrada (salvo seja!)! Que as viagens lhes encham os olhos... e a alma! :)
http://preguicamagazine.com/2013/02/07/viver-para-viajar/
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Ai.... caramba! :(
Bolas!
Estou há horas a olhar para este ecrã, para o escritório vazio, para um pedaço da Gardunha que daqui consigo vislumbrar, para as mãos enfeitadas de marcas do frio, para as varetas de um aquecedor pré-histórico que faz mais barulho do que efectivamente aquece, para as playlists que o youtube aleatoriamente escolhe para mim! Hoje tudo me soa mal... tudo! Detesto as segundas-feiras que vêm demasiado cedo, chegam naquele momento em que o fim de semana nos começa a saber bem! E o que insisto escrever soa-me mal!
Detesto estes dias! Não fui feita para passar os dias assim, sentada numa cadeira a olhar o vazio... por obrigação! Se for essa a minha vontade, sabe que nem ginjas... assim... sabe a amoras ornamentadas de espinhos!
Detesto não ter nada para fazer, inventar para me distrair, aproveitar visitas para manter a mente desperta e os lábios humedecidos pela conversa! Detesto ver os dias passar e não tirar proveito algum do fluir das horas... do fugir do tempo!
Vou desistir! Em dias destes nem escrever me sacia a fome de nada fazer! Gosto de ter opção de escolha! Não fazer nada porque não há nada para fazer é das coisas que mais me tiram do sério! Pudesse eu agarrar-me ao volante, abrir o vidro com música estridente o suficiente para partilhar com os transeuntes... parar na minha Gardunha... olhar a cidade ao longe... e não fazer nada! E era um dia feliz!
Já chega! Hoje já chega de me obrigar a escrever!
Fui....
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