quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Um ano depois...

Memórias que ficaram guardadas nas nossas máquinas... na nossa memória... na minha alma que te pertence... na tua alma que sinto tão minha... num livro para qualquer transeunte poder ler... e ser testemunho de um amor como o nosso... tão real!
É tudo tão certo!**

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Believing...

Voltei a acreditar que poderíamos ser felizes... com tudo o que aconteceu... com todas as tentativas, promessas, desilusões, esperanças... voltei a ser tua... como sempre senti que nunca deixaste de ser meu... sei que o tempo resolve tudo ou, pelo, menos, deveria resolver... sinto-te comigo em cada momento dos meus dias, em cada música que ouço no carro enquanto atravesso o vento... em cada lugar que visito sem te ter ao meu lado... em cada poema que reencontro ou descubro sem sentir a tua voz ao meu ouvido a pronunciar as letras de cada verso... sinto-te tanto! sinto-te sempre! E o medo de te perder voltou a assombrar-me... porque os fantasmas que pensavas adormecidos acordaram... e tiraram-te a paz e a felicidade tão presentes desde a última vez em que decidimos voltar a dar-nos...
não desistas... não queiras voltar a perder-me... não voltes a dizer-me "adeus"... as despedidas ferem-me... e tiram-me um pedacinho da alegria por que te apaixonaste de cada vez que acontecem... o nosso "adeus", se acontecer, vai ser eterno...
Estou exausta de viver assim... com medo do que o amanhã me possa trazer....
"Serás para mim único no mundo e eu serei para ti única no mundo"

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Uma imagem vale mais que mil palavras... o silêncio também! e ontem, sem ter sido necessário proferir quaisquer palavras, disse-te tudo o que me cansei de constantemente repetir! cessaram as forças de te puxar para mim, de ripostar, de contrariar aquilo que já há muito decidiste, mais uma vez, sem coragem para admitir... e disse-te adeus por entre as lágrimas que secaram dentro de mim... e fechaste a porta atrás de ti, olhaste para trás e já não me permiti sentir coisa alguma! há muito que nos perdemos e ambos nos forçámos a alimentar o conto de fadas que neste mundo jamais pôde subsistir! ontem sim, finalmente, senti que foi de vez... não à terceira, mas à quinta! o amor é assim mesmo, por mais que outros nos repitam vezes sem conta que já chega, o "basta!" tem de partir de nós... apenas e somente de nós! porque somos nós que vivemos, que sentimos, que partilhamos, que queremos acreditar... e deixei de crer... e deixarei de sentir... e deixarei de partilhar e viver... contigo... para ti! voltei a ser só minha e é em mim que tenho de pensar... apenas e somente em mim!
Gosto-te... gostar-te-ei sempre... guardar-te-ei sempre em mim!*
ADEUS!

segunda-feira, 28 de março de 2011

até...

"Será que escrevo mesmo! Ou penso que escrevo!... Será que alguém escreve sobre mim! E muda o "guião" consoante o estado de espírito em que se encontra! Sinto-me manipulado por um executivo qualquer que depois de chegar a casa do seu enfadonho emprego das 9 ás 5, abre a página do seu blog, e me reinventa e destrói...no teclado desta coisa virtual a que chamo de vida..." Carlos Pimentel ....
é assim que também te sentes, não é? também eu.... devido às tuas constantes indecisões....deixei de viver um dia de cada vez (como me forcei a viver há muito tempo) e tenho vivido expectante do dia seguinte...da semana seguinte...do mês que não vejo chegar....porque já esperava por isto desde o dia em que me disseste "deixa-me tentar de novo....de vez com toda a nossa força"! força...que sempre tive...que nunca tiveste...que no fundo eu sempre soube que jamais irias ter! e....desisto! desisto aqui de tudo! desisto porque não posso, não quero e não vou sofrer mais! estou a adiar a minha vida por alguém que deixou de saber viver....e podíamos ter vivido tanto! e chega! e basta! não aguento mais! prometeste que não voltarias a magoar-me...e magoaste....e eu prometi que desta vez não iria ser tão compreensiva...e não vou ser! porque já compreendi e aceitei demasiado! porque compreendi e aceitei todos os teus ciúmes ridículos, todas as tuas incertezas, todos os teus momentos de reflexão...de introspecção...de saudosismo...todas as tuas vacilações....e mesmo em todos esses momentos, queria apenas aproveitar cada pedacinho de tempo que me dedicavas....nesses momentos, queria apenas absorver-te e tentar acreditar que eras só meu, como te sentia quando nos dedicavamos sinceramente em cada toque, em cada gesto, em cada palavra, em cada olhar....mas nunca foste meu...nunca foste dela...nunca foste sinceramente teu! precisas limpar-te, sim! mas da vida! não de ninguém!!!! precisas encontrar respostas....SOZINHO! sem medo do amanhã....porque o amanhã, o incerto amanhã só será o que fizermos dele! e digo-te adeus, sim....digo-te adeus com todo o amor que sinto....com todas as lembranças de todos os momentos em que fomos um do outro...antes que te odeie por todos os momentos que me prometes sempre inconscientemente (porque sempre falamos com o coração) e que jamais terás coragem para pôr em prática! e digo-te adeus! não até já...não até sempre....porque o sempre é demasiado longínquo...porque os 15 minutos antes do sempre acabar não existem! o que existe...somos nós e tudo o que nos envolve! e nós, meu amor....não podemos existir neste mundo! nunca pudemos e andámos a brincar a casinhas que jamais serão nossas....vais viver sempre dentro de mim....vais existir sempre como o grande amor que não permitiste ser vivido em pleno....e não vou mudar com tudo isto....não vou deixar de sorrir, não vou voltar a fechar o meu coração para o mundo...e agradeço-te por me teres feito voltar a acreditar que tenho tanto para dar....e darei! PROMETO que darei tanto de mim como aprendi a dar-te....
amar-te-ei para todo o sempre....
sê feliz!!!!****

quarta-feira, 23 de março de 2011

O Amor é o Amor

O amor é o amor — e depois?!
Vamos ficar os dois a imaginar, a imaginar?... 
O meu peito contra o teu peito, cortando o mar, cortando o ar. 
Num leito há todo o espaço para amar! 
Na nossa carne estamos sem destino, sem medo, 
sem pudor e trocamos — somos um? somos dois? 
espírito e calor! O amor é o amor — e depois? 

 Alexandre O'Neill, in 'Abandono Vigiado'

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

para ti...MEU AMOR!

Mais de um ano passou sem sentir necessidade de transcrever os reflexos da minha alma... porque estava morta...porque nada fazia sentido... porque ao longo do caminho da minha existência deixei de encontrar motivos que me fizessem esboçar um sorriso... daqueles sinceros... sentidos... que fazem transparecer toda a felicidade que nos inunda o coração... até os nossos caminhos se terem cruzado... e passares a fazer parte de mim... jamais tinha posto a hipótese de voltar a abrir o meu coração, o meu coração magoado, a minha alma danificada... o meu ser conspurcado por todas as lágrimas derramadas e todas as desilusões sentidas ao longo da minha vida... mas, sem o saber, continuava viva... para o mundo... para o sol... para a lua... para ti! Apareceste do nada... qual peter pan de história encantada que nos faz ter vontade de sonhar, de nos agarrar de corpo e alma a uma vida que sentíamos perdida... tu és assim, meu amor, minha alma gémea... quem me faz acordar de sorriso largo... quem me abraça e me faz sentir protegida... quem me olhou a primeira vez iluminada pela lua e sentiu...sentiu o que eu senti! E voltei a acreditar que o amor é mágico... que é possível voltar a sentir como sinto, como sentimos, meu amoR! Como nos entregámos, sem promessas, sem ilusões, sem pressas, sem pedir nada em troca... apenas a retribuição do que partilhávamos no nosso mundo... nas quatro paredes que sempre nos protegeram... nos segredos que aí permanecem... nos cheiros que não desaparecem... nos sentimentos que não sinto esvanecer... porque crescem e se tornam mais poderosos e sinceros a cada dia em que nos damos um pouco mais... com tempo... sem demoras... a cada abraço interminável em que somos apenas um do outro... de mais ninguém... a cada palavra que trocamos na “nossa casa”... onde tudo começou... a cada “gosto-te” que jamais me cansarei de proferir... e um dia dissemos até sempre... iluminados pela mesma lua que nos apresentou... protegidos pela mesma árvore que nos abrigou... sentados no mesmo banco em que, timidamente, nos aproximámos... onde o nosso amor ficou gravado... para sempre... e foi mais forte, mais forte que a vida... mais forte que nós... e voltámos a ser um do outro... porque um amor assim, meu amor, não pode desaparecer tão cruelmente... não estaríamos a fazer justiça ao AMOR se deixássemos de fazer parte da vida um do outro... e sinto... em mim... e sinto... em ti... que não morreremos... que não deixaremos de nos amar.. porque lutámos... porque não desistimos... e sinto... e quero...e espero... um dia... poder acordar ao teu lado... com os teus olhos postos nos meus... envolvida pelo teu abraço que me aquece a alma... e dizer que te amo... com toda a sinceridade que transborda do meu coração... desde o dia em que começámos a nossa história de amor...


nós não existimos neste mundo... nós existimos na eternidade... na eternidade um do outro... * soulmates never die *