If you want to stay alive, live, and restart to enjoy living. you live as long as you like living...
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
boas festas... na alma e no corpo!
antes que o tempo corra demasiado depressa (como habitualmente acontece) e antes que me esqueça de alguém, quero desejar a todos os que aqui me visitam um Natal repleto de bons momentos, de união e, acima de tudo, de muita esperança!
beijinhos natalícios
Ana
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
l-o-v-e
Pouco mais de um ano passado, recordo o ano que findou… muito mudou… muito continua exactamente como estava, no mesmo lugar, como sempre deveria permanecer… como jamais deveria ser alterado, conspurcado, remexido… o amor é assim, por mais voltas que possa dar, por mais feridas que nos provoque, por mais sofrimento que nos cause… tem sempre AQUELA parte, aquela partícula, aquele fio condutor directo para as nuvens, para a felicidade que só nós conhecemos, só nós podemos descrever (sem, no entanto, conseguir!) …
É assim o amor e acredito que se assim não fosse, não teria o mesmo valor, não lhe daríamos a suprema importância que ele tão bem merece!
E é assim o amor, é assim que deveria ser para toda a gente! Porque a felicidade absoluta é absolutamente ilusória! A felicidade extrema acaba por morrer, por desvanecer… acaba por saturar… as discussões, a diferença de opiniões, os choques, as desilusões fazem parte dos verdadeiros amores… como o meu! É assim que aprendemos a conhecer o outro (e a nós próprios!), é assim que aprendemos a aceitar as diferenças e, sobretudo, é assim que aprendemos a respeitar…
Que o vosso novo ano seja repleto de bons momentos,
de bons amigos… de bons amores!
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007

“Quando as pessoas inventaram a distância,
esqueceram que existia saudade.”
desconhecido
Cada vez mais tenho pena de não possuir o poder de agarrar o tempo, atrasá-lo, por um minuto…um segundo… a saudade já volta a apertar… e ainda há dois dias voltei… e foi bom… foi bom rever, foi bom sentir que a minha falta foi sentida, foi bom sentir o carinho… é sempre bom sentir que não somos esquecidos…
Revi pessoas que não esqueci e jamais conseguirei esquecer, porque me “pertencem”, porque fazem parte da minha existência, diverti-me, saí daqui dois dias… apenas dois dias me fizeram repor energias (e perder algumas, também :p), me revigoraram e rejuvenesceram!
Senti-me outra vez a miúda que, há nove anos atrás (NOVE ANOS!!!) começou uma nova vida, numa nova cidade, onde ninguém a conhecia e podia ser quem quisesse ser…e fui! Fui… deixaram-me ser muito mais do que aqui, onde nasci, cresci… e nunca fui EU!
A Guarda, apesar de já não me chamar, já não me encantar, já não me enfeitiçar como antes, fará sempre parte de mim, ficará para sempre na minha memória, pois foi lá que, até agora, passei os melhores momentos da minha vida e encontrei os melhores, mais verdadeiros e mais eternos AMIGOS que algum dia poderia ter…
(e já estou velha para aquela vida…eheheheh!)
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
....
Há uma musica do Povo
Nem sei dizer se é um Fado
Que ouvindo-a há um ritmo novo
No ser que tenho guardado…
Ouvindo-a sou quem seria
Se desejar fosse ser…
É uma simples melodia
Das que se aprendem a viver…
Mas é tão consoladora
A vaga e triste canção…
Que a minha alma já não chora
Nem eu tenho coração…
Sou uma emoção estrangeira,
Um erro de sonho ido…
Canto de qualquer maneira
E acabo com um sentido!
fernando pessoa
"E acabo com um sentido!"... será assim o terminar da nossa vida? com sentidos, com sentimentos, com arrependimento de podermos ter vivido o que não quisemos viver? será assim o nosso último suspiro? espero poder recordar apenas os bons momentos que me foram permitidos viver... os outros... que sejam enterrados junto a mim, que morram comigo... e que, tal como quero fazer antes de fechar para sempre os olhos, sejam esquecidos...
este é dos poemas que mais me tocam… gosto de lê-lo, gosto de imaginar-me em lugares distantes ao fazê-lo mas… não há nada como conduzir por caminhos desertos ao som deste poema, na voz de Mariza… é bom sonhar…
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
para o miguel,
“agora moro mais perto do sol, os amigos
não sabem o caminho: é bom
ser assim de ninguém
nos ramos altos”
eugénio de Andrade
agora ouço dizer… o mundo está mais pequeno… ficará para sempre nos nossos corações…. jamais o esqueceremos… "foi um combatente pela consciência cívica, pelo desejo de transformar a sociedade num lugar mais humano e mais justo"... era uma pessoa fantástica…. e era! era-o mesmo! Era de facto daquelas pessoas que não passam despercebidas, porque têm sorrisos contagiantes, porque emanam alegria e espalham boa vontade, positivismo e alegria! Era assim o miguel…
era sempre assim, mesmo depois de ter adoecido, mesmo depois de saber que poderia partir a qualquer momento, o miguel não desistiu, não deixou de nos presentear com aquele sorriso, com aquela força interior… como sempre foi… como sempre teria sido…. como sempre será….
Porque é dos “ramos altos” que ele nos observa e continua a rir…. apesar do que abandonou, das pessoas que choram ainda, das pessoas que jamais o esquecerão, continua a sorrir, com aquele ar de menino desalinhado e malandro….
poderia escrever aqui páginas infinitas acerca da pessoa que o miguel era… a pessoa que ele era, que sempre foi, aquela força da natureza que desistiu de lutar (que estava exausta de sofrer) continuará sempre vivo na memória de todos os que se cruzaram com ele, continuará presente em cada cantinho onde esteve…. nunca vou esquecer, o miguel…
no dia da sua despedida, um mar de rostos desfeitos invadiu a pequena aldeia que o viu crescer… nunca um silêncio tão ensurdecedor teve o poder de dizer tanto… nunca vi tanta mágoa unida… tanta saudade…
“no ultimo domingo (dia 14), centenas de pessoas (muitos jovens), acompanharam o miguel , num comovente ultimo aceno de afecto colectivo. Não era um ritual, era uma despedida já de saudade nos olhares. Os rostos iam fechados de tristeza. (…) um sol de fim de tarde, de luz intensa, como o miguel gostava, varria a paisagem outonal e poisava nos altos ramos dos pinheiros, como se quisesse participar no adeus. Os moinhos de vento, no dorso da montanha, começavam lentamente a mover-se.”
antónio paulouro in jornal do fundão
isto nunca será um adeus… é um até sempre…
miguel pereira (1978-2007)
ah, deixem-me sossegar.
não me sonhem nem me outrem.
se eu não me quero encontrar,
quererei que outros me encontrem?
fernando pessoa
segunda-feira, 2 de abril de 2007
sábado, 24 de março de 2007
terça-feira, 13 de março de 2007
As crianças mal amadas
Têm os olhos
Da cor da noite
E uma nuvem
No lugar do coração.
As crianças mal amadas
Gostam dos recontos
E dos desencantos
Da solidão.
Não têm amigos
Conversam com os dedos
Não estragam brinquedos
E têm segredos
Adormecem com medo
Do Bicho Papão.
Maria João Domingos - Maio 2003
dias... meses... anos...

quinta-feira, 8 de março de 2007
Dorme enquanto eu velo...
Dorme enquanto eu velo...
Deixa-me sonhar...
Nada em mim é risonho.
Quero-te para sonho,
Não para te amar.
A tua carne calma
É fria em meu querer.
Os meus desejos são cansaços.
Nem quero ter nos braços
Meu sonho do teu ser.
Dorme, dorme, dorme,
Vaga em teu sorrir...
Sonho-te tão atento
Que o sonho é encantamento
E eu sonho sem sentir.
Fernando Pessoa
Deixa-me sonhar...
Nada em mim é risonho.
Quero-te para sonho,
Não para te amar.
A tua carne calma
É fria em meu querer.
Os meus desejos são cansaços.
Nem quero ter nos braços
Meu sonho do teu ser.
Dorme, dorme, dorme,
Vaga em teu sorrir...
Sonho-te tão atento
Que o sonho é encantamento
E eu sonho sem sentir.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 2 de março de 2007
I'm back!
Mais de um mês decorrido após ter escrito algumas linhas aqui, estou de volta…
De volta à escrita (quando arranjar tempo), de volta à rotina diária, de volta à sensação de me sentir útil, de sentir que estou a fazer alguma coisa por mim…
Já tinha saudades de sair de casa todas as manhãs com o objectivo de fazer alguma coisa real, palpável (apesar de continuar a ser difícil acordar com o som medonho do despertador do telemóvel, que teima em despertar-me de sonhos que me acompanham durante a noite!)… ultimamente, quando abria a porta da rua e pisava o tapete que se mantém intacto à entrada, partia sem rumo certo, sem destino marcado… saía para não ter de me sentir enclausurada dentro das paredes que me acolhem! Saía para não ter de me sentir presa, obrigada a estar parada, sempre no mesmo sítio…
Hoje sinto-me bem…
Não sei que futuro terei aqui, neste sítio onde me foi oferecida a oportunidade de mostrar que sou capaz de vencer… (e de vender! J )
A todos os meus leitores (que já devem ter perdido o hábito de percorrer as páginas da minha alma): sejam bem-vindos! Vou tentar não desaparecer por muito tempo.
Até sempre…
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Acordo de noite subitamente.
E o meu relógio ocupa a noite toda.
Não sinto a Natureza lá fora,
O meu quarto é uma coisa escura
com paredes vagamente brancas.
Lá fora há um sossego como se nada existisse.
Só o relógio prossegue o seu ruído.
E esta pequena coisa de engrenagens
que está em cima da minha mesa
Abafa toda a existência da terra e do céu...
Quase que me perco a pensar o que isto significa,
Mas estaco, e sinto-me sorrir na noite com os cantos da boca,
Porque a única coisa que o meu relógio simboliza ou significa
É a curiosa sensação de encher a noite enorme
Com a sua pequenez...
F.P.
E o meu relógio ocupa a noite toda.
Não sinto a Natureza lá fora,
O meu quarto é uma coisa escura
com paredes vagamente brancas.
Lá fora há um sossego como se nada existisse.
Só o relógio prossegue o seu ruído.
E esta pequena coisa de engrenagens
que está em cima da minha mesa
Abafa toda a existência da terra e do céu...
Quase que me perco a pensar o que isto significa,
Mas estaco, e sinto-me sorrir na noite com os cantos da boca,
Porque a única coisa que o meu relógio simboliza ou significa
É a curiosa sensação de encher a noite enorme
Com a sua pequenez...
F.P.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
saudades...de tudo e de todos...
Hoje… hoje os dias são mais pequenos, as noites mais longas…
Hoje, ao contrário do que acontecia há um mês atrás, em que as quatro paredes onde estava encarcerada me sufocavam, sinto-me completamente alheia a tudo e a todos, sinto-me absolutamente inútil num mundo onde sinto e sei que faço falta, que sinto falta!
Estou cansada de olhar sempre para as mesmas paredes, para as mesmas coisas, para limpar pó que não existe, para arrumar miniaturas que também se cansam de mudar constantemente de sítio…
Preciso sentir-me precisa… sentir-me necessária….
Hoje vim apenas desabafar nestas escassas linhas que aqui deixo…
Tenho saudades de vos ler e por vós ser lida…
Até qualquer dia… até sempre…
A inspiração não tem sido a minha melhor companhia…
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